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Lotte Rubæk, que integrava um grupo de especialistas na Meta, alega que a big tech “fecha os olhos” para conteúdos prejudiciais no Instagram.
A psicóloga dinamarquesa Lotte Rubæk, que integrava um grupo de especialistas na Meta, pediu demissão, conforme revelado pelo jornal The Guardian no fim de semana. Ela alega que a big tech “fecha os olhos” para conteúdos prejudiciais no Instagram, uma das redes sociais da empresa.
Rubæk integrava o grupo há pelo menos três anos e aconselhava na área voltada à prevenção ao suicídio. Segundo a psicóloga, a Meta ignorou os conselhos de especialistas e colocou o lucro à frente das pessoas. A profissional alega que a rede social não remover imagens de automutilação, o que contribuiu para o aumento de suicídios.
Em sua carta de renúncia, Rubæk declarou que não acredita mais na eficácia do painel de especialistas da Meta para impactar positivamente a segurança dos usuários jovens nas plataformas da empresa.
Antes de sua renúncia, Rubæk havia ingressado no grupo de especialistas da Meta em 2020, na esperança de fomentar mudanças significativas na plataforma para proteger os jovens. Na prática, ela se sentiu marginalizada e ignorada em seus esforços para combater o conteúdo nocivo.
Rubæk levou preocupações à Meta sobre a dificuldade de reportar conteúdo considerado como gatilho. E encontrou respostas insatisfatórias, que reforçaram sua percepção de que a empresa minimiza o problema enquanto permanece ativa. Isso contraria as expectativas de moderação e remoção de conteúdo prejudicial.
A Meta defendeu suas políticas, afirmando levar a sério as questões de suicídio e automutilação. A big tech acrescentou que suas ações refletem o feedback de especialistas, incluindo esforços recentes para ocultar conteúdo relacionado ao suicídio e automutilação para adolescentes.
A decisão de Rubæk vem num contexto onde pesquisas, como a da Ofcom, indicam uma exposição inevitável de crianças a conteúdo violento online. E o Instagram aparece como um dos aplicativos citados com mais frequência.
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